quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Cimentos asfálticos de petróleo (CAPs)

O CAP pode ser um líquido viscoso, semi-sólido ou sólido, a temperatura ambiente, comporta-se como um termoplástico, ou seja, passa ao estado líquido se aquecido e retorna ao estado original após o resfriamento. A obtenção se dá através de diversos processos de destilação do petróleo de forma a apresentar as qualidades e consistências próprias para o uso direto na construção de pavimentos.

O resultado é um produto de alta consistência, com características aglutinantes e impermeabilizantes, tendo ainda flexibilidade, durabilidade e alta resistência à ação da maioria dos ácidos inorgânicos, sais e álcalis, mas sendo o praticamente solúvel em benzeno, tricloroetileno e em bissulfeto de carbono.

No Brasil os asfaltos para pavimentação são classificados por penetração (100g, 5s, 25º) , sendo:
CAP 30/45, CAP 50/70, CAP 85/100, CAP 150/200.
 
Para que vou usar?
Dentre as aplicações pode-se citar pavimentação de vias urbanas e rodoviárias, manutenção de pavimentos, base para aplicação de massas asfálticas executadas com asfaltos modificados. Seu uso em revestimentos permite a construção de pavimentos flexíveis de durabilidade razoável, e, apesar de suas limitações de desempenho, devido ao clima tropical brasileiro, o cimento asfáltico de petróleo é o mais utilizado em trabalhos de pavimentação por aqui (rodovias com superfícies de concreto seriam mais resistentes às intensas variações diurnas de temperatura e umidade).

Em suas aplicações, o CAP deve ser homogêneo, estar livre de água e não espumar quando aquecido a 175ºC. Pode ser aplicado em misturas a quente, tais como pré-misturados, areia-asfalto e concreto asfáltico. Para que sua utilização seja adequada, é importante ter conhecimento prévio da curva de viscosidade/temperatura.

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